Leilões são um método de compra e venda que determina o preço de um bem por meio de ofertas, onde o maior lance ganha. Eles são importantes para a sociedade pois atuam como um mecanismo de liquidez, garantindo o cumprimento de contratos e resolvendo impasses financeiros ou judiciais. Diferenciam-se em dois tipos principais:
Leilões Judiciais: Ocorrem quando há uma ordem judicial para venda de bens devido a processos como execuções de dívidas ou divisões de patrimônio. Neste caso, o objetivo é solucionar uma questão legal, com o produto da venda destinado a quitar dívidas ou dividir entre as partes envolvidas.
Leilões Extrajudiciais: São realizados por iniciativa privada, sem envolvimento direto do sistema judiciário, como nos casos de retomada de bens financiados.
É importante destacar que o arrematante, ou seja, quem dá o lance vencedor, é um terceiro de boa fé que contribui para a resolução do processo, desfazendo o mito de que é responsável por desalojar pessoas.
Leilões Particulares: São leilões organizados por entidades ou pessoas privadas, sem envolvimento direto de processos judiciais ou extrajudiciais. Este tipo de leilão é comumente utilizado para a venda de bens de forma voluntária pelo proprietário, como arte, antiguidades, veículos e imóveis. Os leilões particulares permitem maior flexibilidade em termos de organização, marketing e realização das vendas, adaptando-se às necessidades específicas do vendedor e potencialmente alcançando um público mais amplo através de plataformas online.